"Amor" é uma palavra cheia de vida, de mundo, de esperanças. Mas na contemporaneidade tornou-se também uma palavra cansada, desgastada pelo uso rápido e superficial, pelas promessas curtas e vínculos rasos.

O amor é o fio que tece o sentido da existência. É ele que nos reconecta ao que realmente importa: à vida que pulsa em nós e através de nós.

A Mandala, nesse sentido, é o próprio ato de amar-se, um círculo de acolhimento e renovação que nos convida, a cada traço, a lembrar quem somos. Porque viver é aprender a circular entre o dentro e o fora, entre o eu e o outro, sem perder o centro que nos habita.

A arte, o mito e o símbolo são pontes para o que seria insuportável sem o toque do belo. Cuidar da saúde mental é dar forma sensível ao que se sente, em vez de apenas suportar.

A Inteligência Artificial veio para ampliar o que fazemos, mas também para nos provocar a lembrar quem somos. Não é mais tempo de transição, é tempo de transformação profunda. Enquanto as máquinas aprendem, nós, humanos, precisamos aprender novamente a sentir, criar e escolher.

A inteligência artificial já não apenas executa tarefas, ela antecipa desejos, sugere caminhos e molda decisões. Vivemos um tempo em que a IA começa a operar silenciosamente no núcleo das relações humanas, afetando escolhas, desejos e até a maneira como construímos nossa identidade. Mais do que uma revolução tecnológica, estamos diante de uma transformação cultural e social.

Perceber seus limites é romper repetições inconscientes, seja no trabalho, em relacionamentos ou em pensamentos. Ao eliminar o que não faz sentido, o tempo deixa de ser um peso e passa a ser um aliado.