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Precisamos falar sobre liderança no mundo da Inteligência Artificial.

  • Foto do escritor: Christina Guedes
    Christina Guedes
  • 13 de jun.
  • 2 min de leitura

A Inteligência Artificial já não é mais uma promessa distante, ela está transformando, em tempo real, o jeito como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Diante dessa revolução tecnológica, é urgente repensarmos a liderança. O modelo tradicional, baseado em controle de horários, metas e entregas, foi moldado para gerenciar pessoas e processos repetitivos. Mas hoje, no ambiente digital, liderar é muito mais do que isso.


Criatividade, liberdade e confiança tornaram-se palavras-chave. O novo líder não é apenas um gestor de tarefas, mas alguém capaz de inspirar, dialogar, ouvir com atenção e criar ambientes que favoreçam a inovação. Liderar, agora, é estimular a autonomia, fomentar o letramento digital e emocional das equipes e promover experiências reais com a IA, por meio de treinamentos, workshops, mesas-redondas e projetos colaborativos.


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Estamos falando de uma liderança que me lembra Socrática: “Só sei que nada sei”. Não há mais espaço para posturas autoritárias ou certezas inflexíveis. O novo líder é um eterno aprendiz, alguém que reconhece a complexidade do mundo atual e promove o aprendizado coletivo.

Além disso, essa liderança precisa ser ética e socialmente responsável. Toda inovação tecnológica carrega impactos sociais profundos, e por isso a diversidade nas equipes é fundamental. Pessoas diferentes pensam diferente. E é da diferença que nasce a verdadeira criatividade.


Outro ponto crucial: a descentralização das decisões. Em um cenário onde as equipes estão mais preparadas e a inteligência é coletiva, o líder precisa confiar. Dar espaço para que as pessoas criem, opinem e tomem decisões é essencial para gerar engajamento e resultados sustentáveis.


Essa nova forma de liderar exige preparo emocional, escuta genuína e um olhar cuidadoso para a saúde mental. A velocidade da transformação digital pode gerar ansiedade, insegurança e sobrecarga. Por isso, promover um ambiente de bem-estar, onde a tecnologia é aliada, e não ameaça, é também papel do novo líder.


Estamos apenas no começo. Mas em cinco anos, viveremos uma verdadeira revolução social. Cabe aos líderes de hoje preparar o terreno para que essa transição seja ética, humana e saudável para todos.


Christina Guedes

Psicóloga e Consultora em Segurança Psicológica Corporativa C



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